Estudos de Interferências
• Estudos de interferências em sistemas ferroviários
Realizamos estudos para verificar correntes de interferência geradas por sistemas ferroviários eletrificados. O objetivo desses estudos é de avaliarem as regiões de saída de correntes estranhas ao sistema de proteção catódica, que penetram na tubulação provendo caminhos preferenciais para a saída destas minimizando o que seria um dano irreversível.
Com efeito, percebe-se que quando correntes espurias acessam ao tubo não trazem de imediato os problemas. Estes se concentrarão nas regiões de saída destas correntes para suas respectivas fontes de origem.
Nestes pontos instalam-se drenagens elétricas que nada mais são que diodos, ou pontos de baixa resistência para as correntes espurias provendo-se saídas preferenciais.
• Estudos de interferências das linhas
de transmissão de alta-tensão (69KV)
O estudo da interferência causada por linha de transmissão de energia elétrica (LT) iguais ou maiores que 69 KV, em duto revestido e enterrado, avalia o perfil de tensão através do revestimento isolante do duto quando ocorre curto-circuito monofásico em LT. Os resultados serão apresentados sob a forma de relatório técnico.
Dados do duto necessários para o estudo:
» Diâmetro, espessura e material da tubulação
» Tipo e espessura do revestimento utilizado na tubulação
» Localização dos pontos de afloramento da tubulação
» Levantamento da resistividade elétrica do solo ao longo do encaminhamento da tubulação (distância x resistividade)
» Plantas parciais de levantamento cadastral (traçado e perfil), em escala, incluindo 3 km para cada lado da aproximação (paralelismo ou cruzamento)
» Desenhos esquemáticos que forneçam uma idéia geral da tubulação e a localização dos pontos de afloramento e juntas de isolamento elétrico da tubulação, bem como as suas características elétricas
» Desenhos de detalhes dos pontos de afloramento.
Dados da Linha de Transmissão (LT)
Plantas parciais de levantamento cadastral (traçado e perfil), em escala, indicando o posicionamento e numeração de duas torres adjacentes ao ponto de cruzamento, as coordenadas topográficas dos pontos de inflexão da diretriz da tubulação e do centro das torres, ângulo de cruzamento entre a tubulação e a LT, a denominação da tubulação e da LT, conforme o croqui abaixo:
Observação: no paralelismo e/ou aproximação também deverão ser identificadas, no mínimo, duas torres adjacentes de forma a permitir a compatibilização dos traçados da tubulação e da LT.
Configuração da LT
Geometria da torre típica, altura média e bitola ou tipo dos condutores fase e pára-raios, segundo o exemplo abaixo:
Configuração do aterramento das torres
De acordo com a especificação e segundo os exemplos e tabelas abaixo:
» Resistência de aterramento típica das estruturas;
» Arranjo típico, bitola ou tipo e profundidade dos cabos contrapesos
» Para cada uma das 3 torres à direita e à esquerda dos cruzamentos com a tubulação e ao longo do trecho de paralelismo: resistência de aterramento das estruturas e arranjo dos contrapesos
Observação: caso as informações acima não estejam disponíveis a concessionária deverá fornecer, pelo menos, o valor da resistência de aterramento típica do trecho. Resistência das malhas de terra das subestações terminais e suas distâncias às torres adjacentes ao cruzamento e/ou paralelismo.
Tempo de abertura da proteção da LT
Desenhos de planta e perfil, em escala, incluindo as torres da travessia. Além do desenho indicativo das torres da travessia são também necessários, para caracterizar a aproximação, desenhos anteriores e posteriores, totalizando 3 km para cada lado da travessia e/ou paralelismo.
Corrente de curto-circuito monofásico total nas torres adjacentes ao cruzamento, bem como as contribuições a montante e a jusante do ponto de curto, correspondendo a pior configuração do sistema elétrico no horizonte de planejamento.
No caso de paralelismo, solicita-se as correntes de curto-circuito e contribuições nas torres terminais do paralelismo, bem como a contribuição da LT para situações de curto-circuito monofásico em suas subestações terminais, conforme o croqui abaixo.